A primeira fábrica de papéis do Brasil e da América Latina.
História
A Fábrica de Salto, no interior do Estado de São Paulo, é inaugurada no ano de 1888 sendo a primeira fábrica de papéis do Brasil e da América Latina.
Hoje essa indústria centenária vive um novo momento, mesclando o passado precursor com a inquietude de uma nova marca que procura estar sempre à frente. Tudo isso, sem esquecer de um ingrediente especial que faz parte dessa trajetória: a paixão em produzir um dos melhores papéis do mundo. Nasce a Blendpaper a misturando tradição de 130 anos com a inventividade, para atender as novas demandas do nosso tempo.
A história da empresa é marcada por grandes fatos e acontecimentos. A Fábrica de Salto inicia suas operações em 1889, mesmo período em que a República era proclamada no país. A segunda máquina para produção de papel vem em plena 2ª Guerra Mundial no ano de 1942, provando mais uma vez, que a fábrica veio para vencer desafios.
A história do papel no Brasil se insere logo em seu Descobrimento, no ano de 1500, através da famosa Carta de Pero Vaz de Caminha ao El-Rei Dom Manuel de Portugal. As primeiras prensas chegaram durante o Período Colonial, com o papel feito de forma manual. O primeiro registro de papel fabricado industrialmente no país é de 1809, no Rio de Janeiro, feito com embira, mas posteriormente abandonado.
Somente em 16 de setembro de 1889, com o início das operações da Fábrica de Salto, é que se inicia a produção industrial de papel no país, um marco na história e no desenvolvimento do Brasil.
Seus proprietários a época Manoel Lopes de Oliveira, Antônio e Carlos Melchert recepcionaram grandes nomes do país na data de sua abertura como: Francisco Glicério, Bento Quirino, Bernardino de Campos, Marquês de Três Rios, Barão de Tatuí, Barão de Araraquara, entre outros; dada a grande importância do evento, que foi notícia em todos os jornais da época.
As primeiras instalações constituíam-se de uma máquina de sistema Fourdrinier americana, uma caldeira com chaminé de 30 metros de altura e uma holandesa para cozinhar a matéria-prima produzida no vapor.
O Estado de São Paulo fortalecido pela economia cafeeira, tinha construído estradas de ferro e a infraestrutura de suporte, e capitalizado, pode bancar essa grande iniciativa. Viabilizado também, pela construção de canal hidrográfico, idealizado em 1873 pelo Barão de Piracicaba, que permite a captação e vazão dos fluídos tratados do Rio Tietê.
Hoje a Blendpaper gerencia essa atividade, com prioridade e todos os cuidados para preservação da qualidade da água e do meio ambiente.
A Máquina 2, importada da Alemanha, uma Maschinenfabriken Wagner Dorries A G que pesava 217 toneladas, chega ao Porto de Santos pouco antes do Brasil de Getúlio Vargas declarar guerra ao Eixo. O que inviabilizaria todo o negócio. Ela vai ser responsável pela produção de 200 toneladas por mês de papel, a partir ainda de celulose importada.
A Máquina 3, vem em 1968 trazendo a primeira Fourdrinier de fabricação nacional da Indústria Mecânica Cavallari S.A. de São Paulo, fundada em 1905. A Máquina 3 atingia a produção de 500 toneladas/mês já utilizando celulose nacional de eucalipto (fibra curta).
Fundada em 1698, por Antônio Vieira Tavares, a cidade de Salto é onde está localizada a fábrica e suas máquinas de alta tecnologia para produção de papéis especiais, finos e de segurança. A Fábrica de Salto tem área privilegiada de 98.000m2, as instalações preservam a arquitetura e o cenário presentes na edificação do século XIX, onde trabalham seus mais de 400 funcionários.
A história do papel tem na Fábrica de Salto um grande palco, com muitos movimentos em seu percurso centenário.
Nos anos 90 a VCP (Votorantim Celulose e Papel) adquire a fábrica do Grupo Papel Simão, se tornando um dos grandes negócios do Grupo brasileiro. Posteriormente, nos anos 2000 a VCP vende sua participação para outro gigante do setor do Papel e Celulose, a Arjowiggins, grupo de origem anglo-francesa.
Em 2015, o Grupo italiano Fedrigoni, líder na produção e venda de papéis Finos, papel Moeda e produtos de segurança, adquire a subsidiária brasileira da Arjowiggins, formando a Fedrigoni Brasil Papéis.
A partir de 10 de março de 2022 a tradição e a confiança da Fedrigoni, passa a ter novos nomes: Blendpaper e BP Security.
A BP Security passa a ser responsável pelos produtos de segurança, e a Blendpaper fica voltada à produção de papéis coloridos na massa, papéis convertidos, papéis para embalagens e papéis especiais.
Novas marcas preservando a excelência na qualidade, que sempre fez parte da nossa história.
Blendpaper, venha conosco fazer parte dessa nova história.